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Mostra #2025

Dados gerais

Nome completo

Rodrigo Romão Batista

Nome artístico

Rodrigo Romão Batista

Data de nascimento
2 / 01 / 1983
Email

claratrupi@gmail.com

RG

33.902.601-7

Cópia do RG

Breve currículo

Currículo – Rodrigo Romão Batista. Em formação. Rodrigo Romão Batista é encenador, dramaturgo, poeta, atuador, intérprete, performer, cenógrafo, artista plástico, artista transdisciplinar, e fundador da Clara Trupi de Ovos y Assovios, coletivo esse contemplado em 2020 com o Prêmio por Histórico de Realização em Teatro pelo Governo do Estado de São Paulo no Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc. É gestor, idealizador, organizador, curador e produtor artístico como Mostras, Festivais, Seminários, entre outros. Assim como participante, ente e articulador em diversos coletivos, frentes e movimentos populares, sociais, e culturais. Tivera formação acadêmica e técnica nas disciplinas de Letras e Artes Cênicas, tendo também cursado e participado de inúmeros cursos, seminários, congressos, workshops, oficinas, entre outros, com mestres, grupos e artistas de relevância nacional e internacional. Ministrou também em diversas cidades do território nacional cursos e oficinas sobre sua pesquisa, tendo produzido diversos artigos e publicações sobre sua pesquisa em blogs e revistas de grupos e pesquisadores do fazer teatral. Início da trajetória. Tivera sua trajetória inicial voltada à pesquisa do teatro de formas animadas, teatro para infância e o teatro de rua, onde fora selecionado e premiado em mais de oitenta programações, editais e festivais nacionais e internacionais, tendo apresentado em mais de cem cidades brasileiras, estados e países, como Paraná, Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais, Argentina, Peru, Equador, Turquia, Colômbia, Portugal, Índia, entre outros, efetivando um precursor intercâmbio cultural de grupos locais do Alto Tietê, com coletivos de toda América Latina e Europa. Aprofundamento de pesquisa. Neste grupo exerce a função de pesquisador das práticas cênicas em volta do Teatro da Acontecência, que transcorre sobre um processo de imersão ao aprofundamento de novas corporeidades cênicas, em diálogo imanente com outras matérias: humanas, naturais e coisificadas, buscando na efemeridade do acontecimento dramatúrgico seu pertencer poético, sendo um disparador a essencialidade do indivíduo em seu corpus sensível, afetivo e emocional. Atrelando essa prática as inúmeras tradições do corpo, como culturas meditativas, cantos, danças populares, artes marciais, musicalidades, teatro físico, artes plásticas, dança contemporânea, capoeira, performance, entre outros, são essas Culturalidades do Corpo, que vivenciamos periodicamente com inúmeros mestres de suas respectivas expressões, assim adentrando ao repertório de pesquisa e obra de seu grupo. Ciclo da Mogianidade Caipira. Desta larga experiência efetiva-se no ano de 2013, um adentrar de novas concepções estéticas voltadas ao acontecer urbano e rural, com instalações teatrais nesses espaços não convencionais, com singular diálogo poético com suas respectivas camadas históricas, culturais, arquitetônicas e materiais, sendo esses espaços de responsabilidade comum, por vezes marginalizados que revivemos em nossas obras artísticas, surgindo assim o Ciclo das Mogianidades Caipiras, que ocupa lugar distinto na atual vivência artística de seu grupo. E dentro deste ciclo está constituído o Triplico dos Escusos ou Renasceres, na qual exerce as funções de Encenador, Dramaturgo e Atuador, das obras Nascimento da Ausência de Velar de Menino, Sebastião Cruzado no Aço, e Benedito, obras essas que ocupam espaços urbanos e rurais de Mogi das Cruzes e região, executadas em mais de trinta e cinco horas, divididas em treze espetáculos (episódicos), com mais de duzentos atuadores e diversos coletivos, trazendo um amplo referencial histórico, mítico e sociocultural de nossa cidade. Estreamos assim a obra Nascimento da Ausência de Velar de Menino, no qual ocupamos durante o ano 2017 e 2018, o Largo do Carmo em Mogi das Cruzes (diante das seculares Igrejas Carmelitas), espetáculo esse que retrata as mortes massivas de crianças durante períodos autoritários, na representação simbólica das “mães de maio” de nossa cidade. Com a segunda obra deste ciclo trazemos no ano de 2019 o espetáculo Sebastião Cruzado no Aço, no qual dialogamos com o centro histórico desta cidade e áreas rurais de outras localidades, trazendo a mítica história do escravo enforcado em Mogi das Cruzes no ano de 1839, obra essa com mais de setenta viventes, de diversos coletivos da região, que engloba um diálogo estético e cultural com a música, artes cênicas, danças, artes plásticas, manifestações culturais e patrimônio histórico-cultural, neste projeto que fora contemplado no Edital PROAC 2018. Completando esse triplico com a obra Benedito, contemplado no Edital PROAC 2020, espetáculo esse composto em vinte e quatro horas, em quatro momentos do dia, envolvendo mais de cem atuadores, brincantes, músicos, e viventes culturais de diversos grupos da região. Obra essa que discorre sobre Benedito, nascido sem mãe na roda dos expostos, esse que cresce na Serra do Itapety, resguardado por outros Beneditos de boa fé, assim preparado forte para existir em vida, diante das espoliações constantes dos sistemas oligárquicos da região. Ainda neste ciclo Idealizou o Reencontro das Claras – sobre Flores, Frutos e Ventos, esse que é festejo dramático popular, que celebrarmos em sete cantos, à relação entre os grupos e indivíduos pertencentes a este ciclo das culturas caipiras, afro-brasileiras, entre outras, em cantos, ritmos, e danças destes atuantes e público. E como Performer nas performances Clareiras, Pedras e Terreiros, nas quais discorremos sobre caminhos a se percorrer no profundo das tradições brasileiras, caboclas e caipiras, que nos norteiam em seus preceitos socioculturais. São danças, artes plásticas, instalações, teatralidades que constituirão nas estradas de terra, nos montes e urbanidades desta cidade, e em outras mais, que pudermos desejar, percorrermos e assentar nossos lirismos, reatualizações e ancestralidades. Território de Cultura – Clareiras. A Clareiras é o território de cultura de nosso coletivo Clara Trupi de Ovos y Assovios, projeto este realizado e idealizado por este atuador desde o ano de 2009. Assim pudemos difundir as artes, teatro e cultura popular de forma gratuita (ou por poucas vezes com ingressos estritamente populares), nestes mais de dez (10) anos, em sedes itinerantes, ocupações indiscriminadas e em nossa sede física no Jardim Aracy, em Mogi das Cruzes, adentro da Serra do Itapety, pertencente a Mata Atlântica. Nessas ocupações que variam entre espaços públicos, urbanos, periféricos e rurais (de forma independente ou subsidiada pelo estado) pudemos fruir nossas pesquisas, vivências, práticas, e elaborações obrais. Além da gestão e realização de festivais, mostras, feiras e programações, difundindo inúmeros trabalhadores de cultura e coletivos desta região, de outros estados e agrupações internacionais. Totalizando mais de duzentas (200) apresentações, oficinas, seminários, entre outros, com um público aproximado de dez mil (10.000) espectadores nesta cidade. Por esse mérito de difusão das artes na cidade de Mogi das Cruzes e região, em 2018 fora certificada como Ponto de Cultura, da Política Nacional de Cultura Vida pelo Governo do Estado de São Paulo, por essa gama de promoção das respectivas atividades de cunho artístico e cultural que realiza em toda a região do Alto Tietê, e mesmo fora desta. Assim como selecionado como suplente no Edital PROAC Expresso Direto – Espaços Culturais Criativos – 2021. Como Gestor Cultural. Assim em 2009 em parceria com Galpão Arthur Netto efetiva a difusão de programas para infância, e para o público adulto, iniciando em 2011 significativo intercâmbio internacional entre grupos do Alto Tietê, com a articulação, produção e realização com este espaço de apresentações de grupos do exterior na cidade. Em 2013 idealizamos em cooperação o Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais, este que fora realizado em duas edições (2013 e 2014) também em parceria com a Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes e a Secretaria de Cultura de Guarulhos. Em 2018 co-realizamos com diversos grupos de teatro da região e da capital, a efetivar o Festival Internacional Knots Nudos, assim como no ano de 2014 co-realizamos também o Seminário Internacional de Pesquisa Teatral do estado de São Paulo. Fora organizador e realizador da Mostra de Teatro de Mogi das Cruzes, contemplado no PROFAC (Programa de Fomento às Artes e Cultura) nos anos de 2018 e 2019. Ainda nesta mostra realiza o Fórum sobre Teatro, Pesquisa e Políticas Públicas vinculado ao Programa Diálogo Aberto da Secretaria de Cultura. Fomenta a difusão das artes para infância nesta região com os projetos: Galpãozinho da Clara – Artes para Infância, Festival de Artes para Infância, e o Festival de Teatro de Animação do Alto Tietê. Também realizou o Curso Livre de Teatro da Clara Trupi, assim como Oficina de Teatralidades do Corpo Imanente, Oficina de Culturalidades do Corpo e Oficina de Artes para Infância. Assim como muitos cursos, seminários e demonstrações de trabalho sobre o Teatro da Acontecência e o Ciclo da Mogianidade Caipira. OBRAS. Teatro para Infância. Um Quarto da Bagunça (2007). Coisas de Menino-Boneco (2009). Nuviô ou Quero Cê Balão (2016). Rouxinol (2021). Teatro de Rua. Varre Dor de Vadiagem (2010). Teatro de Ocupação (Ciclo da Mogianidade Caipira). Triplico dos Escusos ou Renasceres: Nascimento da Ausência de Velar de Menino (2017). Sebastião Cruzado no Aço (2019): – Incelanças (2019). – Casa Trajada em Véu (2019). – Cavalhadas em Lastros de Leite (2019). – Capela (2019). – Cortejo de Anunciação do Gigante Bastião (2020). – Sete Velas (2021). Benedito (2022): – Nascido na Lasca do Monte do Rosário (2022). – Acalanto em Cheiro Laranjeira (2022). – Floresce Alumiares por Trás dos Sete Muros (2022). – A Cidade de Galhos desce na Escada de Madrugada (2022). – Mirantes da Matina Menina (2022). – Ato de Anunciação a Benedito (2022). Dança e Performance. Triplico Ancestral: Clareiras (2020). Pedras (2020). Terreiros (2020). Arrastado Ventre no Asfalto (2021). Obelisco (2022). Morada de Ossos (2022). Instalações. Embrulhado Concreto em Galhos Secos da Pele do Barro da Cidade: Muro que deu Flor (2021) – Escultura Contemporânea. Guardiões em Capim Santo (2021) – Performance. Festejo Popular Dramático. Reencontro das Claras – sobre Flores, Frutos e Ventos (2021). GESTÃO – TERRITÓRIO DE CULTURA: CLAREIRAS. Principais Realizações – Programações, Seminários, Festivais, entre outros: Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais (2013). Galpãozinho da Clara – Artes para Infância (2014). Seminário Internacional de Pesquisa Teatral do Estado de São Paulo (2014). Festival de Teatro de Animação do Alto Tietê (2016). Festival de Artes para a Infância (2016). Festival Internacional Knots Nudos (2017). Mostra de Teatro de Mogi das Cruzes – Tablado (2019). Fórum sobre Teatro, Pesquisa e Políticas Públicas (2019). Feira de Artes e Cultura (2020). Seminário – Práticas, Pensamentos e Ofícios (2020). Seminário – Possibilidades Públicas – Gestão, Arte e Cultura (2020). Seminário – Reencontro de Afirmação, Pensamento e Poéticas (2020). Seminário – Ciclo da Mogianidade Caipira (2021). Seminário – Teatro da Acontecência (2021). Reencontro das Claras – sobre Flores, Frutos e Ventos (2022). Seminário – Transversalidades Culturais (2022). Vivência de Manifestação Tradicional do Moçambique (2022). Vivência de dança contemporânea (2022). Seminário – Povo Caipira na Cultura (2022). Apresentação Benedito – episódio Acalanto em Cheiro Laranjeira (2022). ATIVIDADES PEDAGÓGICAS. Seminários, Cursos, oficinas e demonstrações: Oficina de Teatro de Rua na Clara Trupi de Ovos y Assovios (2014). Oficina de Teatro de Ocupação (2015). Curso Livre de Teatro da Clara Trupi (2016). Oficina de Teatralidades do Corpo Imanente (2017). Oficina de Culturalidades do Corpo (2017). Demonstração de Trabalho – Teatro de Imanência (2017). Oficina de Teatro de Imanência (2017). Demonstração de Trabalho – Teatro de Acontecência (2019). Oficina de Teatro de Acontecência (2019). Seminário – Ciclo da Mogianidade Caipira (2021). Seminário – Teatro da Acontecência (2021). Demonstração de Trabalho – Culturalidades do Corpo em Aconteceres (2022). Oficina – Graças e Congraçamentos nas Claras (2023). Vídeo-aula Ciclo da Mogianidade Caipira (2023). DIFUSÃO DAS OBRAS, PESQUISAS E TERRITÓRIO. Resumo das Contemplações Relevantes. – Segundo – Cortejo da Anunciação do Gigante Bastião – 2024. – Performance Sete Galhos em Vernissage da exposição ‘Lockdown’ do artista Maurício Chaer – 2024. – Premiado SCDC/MinC – Prêmio PONTOS DE CULTURA VIVA – Edital 08/2023 Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti – 2024. – Edital PROAC – Lei Paulo Gustavo – Territórios e Pontos de Cultura – 2023. – Edital nº 013/2023: Realização – Evento Diverso – 2023. – Edital nº 008/2023 : Circulação – Espetáculo de Artes Cênicas Infantil – 2023. – Apresentação no Festival Nacional de Teatro de Piracicaba – 2023. – Terceira Edição – Reencontro das Claras sobre Flores, Frutos e Ventos -2023. – Estreia da Intervenção Urbana Voluntários na Desvirada Cultural – Frente Popular pela Cultura de Mogi – 2023. – Video-Aula do “Ciclo da Mogianidade Caipira”- 2023. – Oficina e Demonstração de Trabalho, mostraremos em prática, sobre nosso Teatro da Acontecência – 2023. – Segunda Edição – Reencontro das Claras sobre Flores, Frutos e Ventos -2022. – Demonstração de Trabalho – Culturalidades do Corpo – 2022. – Estreia de Benedito (episódios: – Nascido na Lasca do Monte do Rosário, Acalanto em Cheiro Laranjeira, Floresce Alumiares por Trás dos Sete Muros, A Cidade de Galhos desce na Escada de Madrugada, Mirantes da Matina Menina e Ato de Anunciação a Benedito (2022). – Apresentação de Sebastião Cruzado no Aço. Episódio Casa Trajada em Véu – 2022. – Estreia da performance Obelisco na Desvirada Cultural – Frente Popular pela Cultura de Mogi – 2022. – Apresentações de Sebastião Cruzado no Aço. Episódios: Incelenças, Capela, Cavalhadas em Lastro de Leite e Sete Velas – 2021. – Festival de Performance de São Paulo – 2021. – Circulação de Performances: Clareiras, Terreiras e Pedreiras – 2021. – Estirpe – Encontro para Celebração e Rito – 2021. – Edital PROAC Expresso Direto – Fomento aos Profissionais de Cultura – 2021. – Edital PROAC Expresso Direto – Espaços Culturais Criativos – 2021 (Suplente). – Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc – Prêmio por Histórico de Realização em Teatro – 2020. – Edital PROAC Expresso – Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Teatro – 2020. – Edital PROAC Expresso – Registro e Licenciamento de Espetáculos de Teatro para Difusão Online – 2020. – Edital PROAC Expresso – Produção, Registro e Licenciamento de Conteúdos de Cultura Popular, Tradicional, Urbana, Negra, Indígena e LGBTQI+ para Exibição Online – 2020. – Edital PROAC Expresso – Produção e Publicação de Obras Teatrais – 2020 (desistente). – Edital LAB MOGI – Espaços e Territórios Culturais – 2020. – Edital LAB MOGI – Grupos e Coletivos Culturais – 2020. – Edital PROFAC – Circulação Artes Cênicas – Rua, 2020. – Edital PROFAC – Transversalidade Cultural, 2020. – Edital PROFAC – 10ª Mostra de Teatro de Mogi das Cruzes, 2019. – Edital – Chamada Pública para Programação dos Centros Culturais Banco do Nordeste, CCBNB em Fortaleza-CE, 2019. – Edital PROFAC – 9ª Mostra de Teatro de Mogi das Cruzes, 2019. – Festival Dente de Leão, Mogi das Cruzes, 2019. – Edital PROFAC – Circulação de Teatro para Infância, 2018. – Sesc Taubaté = 2018. – Sesc Interlagos – 2018. – Edital 2018 – Território Sesi – SP de Arte e Cultura, Mogi das Cruzes-SP, 2019. – Edital 2018 – Território Sesi – SP de Arte e Cultura, Guarulhos-SP, 2019. – Edital PROAC 2018 – Produção de Espetáculo Inédito e Temporada de Teatro. – Edital PROAC 2018 – Produção de Espetáculo Inédito e Temporada de Teatro Infantil (desistente). – Knots Nudos Theatre Festival, Mogi das Cruzes, 2017. – Festival de Verão da Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes, 2017. – Festival de Artes para Infância do Casarão da Mariquinha, 2017. – Edital PROAC 2017 -Produção de Espetáculo Inédito e Temporada de Teatro Infantil (suplente). – Edital PROAC 2017 – Festival de Artes I (suplente). – Mostra Pernambucana de Teatro de Bonecos, Recife-PE, 2017 (Convidado especial). – Mostra São Paulo de Teatro de Bonecos, São Paulo-SP, 2017. – Festival de Artes e Interações Socioculturais, Poços de Caldas-MG, 2016. – Mostra Passa Lá em Casa Paraisópolis, São Paulo/SP. 2016. – Festival de Teatro Popular y Callejero LA MÁSCARA DEL PUEBLO na Colômbia, 2016. – Centro Cultural de Mogi das Cruzes – 2016. – Temporada no Casarão da Mariquinha – 2016. – Festival de Artes para Infância do Casarão da Mariquinha – 2016. – Temporada no Galpão Arthur Netto – 2016. – FESTIN – Festival Nacional de Teatro Infantil de São João Del Rei-MG, 2015. – Mostra de Teatro de Animação do SESC Campos-RJ, 2015. – FESTIVALE, em Salto da Divisa-MG, 2015. – 16th International Bursa Karagöz Puppet and Shadow Theater Festival, Bursa / Turquia, 2015. – SESC Umuarama-PR, 2015. – SESC Paranavai -PR, 2015. – Circuito de Teatro de Boneco do Alto Tietê-SP, 2015. – SESC Ribeirão Preto-SP, 2015. – Teatro Contadores de Mentira. – Reencuentro de Los Hermanos, con ContraElViento Teatro –Quito, Equador , 2014. – Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais, 2014. – 2º Festival Internacional de Títeres en el Mar 2014, Villa Gesell, Buenos Aires, Argentina, 2014. – Seminário Internacional de Pesquisa Teatral do estado de São Paulo, 2014. – Festival Internacional Bitolino, Macedônia, 2014. – Edital de Projetos Locais 2014, Sesi São Bernardo do Campo. – Festi Clown El Salvador 2014, em El Salvador. – Festival Internacional de Teatro y Dança – Antifaz, em Iguique, Chile- 2014. – Festival Internacional de Teatro en Frente al Mar, em Puerto Morelos, Riviera Maya, México- 2014. – Mostra Independente de Caraguatatuba, 2014. – Festival internacional de Teatro de Bonecos e Teatro Infantil “Munecos de Arena y Viento”, Rada Tilly, Argentina. – Satyrianas – 2013. – IV Festival Popular de Teatro de Fortaleza, 2013. – 4ª Temporada do Chapéu, Campo Grande – MS, 2013. – Noa Entepola, Tucumán, Argentina, 2014. – IX FESTMAR – Festival latino Americano de Teatro de Rua do Aracati – CE, 2013. – Entepola Argentina, Jujuy – Argentina, 2013. – Encut Teatro – Festival Nacional de Teatro de Taubaté, 2013 – Prêmio de Melhor Cenografia e indicado a ator revelação. – Apresentação pelo Edital de Projetos Locais 2013, ARTE EM CENA do Sesi Suzano 2013. – 3º Encuentro Internacional de Mimo Y Pantomima, Quito, Equador, 2013. – Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais, 2013. – I Festival “Despertar” Multiartístico de Poá – SP, 2013. – Festival de Teatro de Formas Animadas do Sesc Campos, Rio de Janeiro, 2014. – Edital dos Céus em São Paulo, 2014. – Fabricas de Cultura, 2014. – Insólita Casa de Artes, Ouro Branco – MG, 2014. – Muñecos de Arena y Viento, Festival Internacional de Títeres y Teatro Infantil Rada Tilly, Argentina, 2014. – Prêmio de Melhor Espetáculo do Júri e Publico no Festival de Teatro de Bonecos de Paranavaí – PR, 2013. – 1º Festival de Teatro de Bonecos de Paranavaí – PR, 2013. – Projeto do Teatro Guaíra “Piás e Gurias”, no Teatro José Maria Santos – Curitiba, 2013. – Entepola Argentina, Jujuy – Argentina, 2013. – Virada Cultural paulista – Mogi das Cruzes – SP, 2013. – Sesc Bauru, SP, 2013. – VII Encuentro Mundial de Teatro Infantil y Juvenil , Colombia, 2013. – Festival Em Janeiro Teatro Pra Criança é o Maior Barato, São José do Rio Preto, SP, 2013. – Sesc Interlagos, SP, 2013. – FESTE Festival Nacional de Teatro de Pindamonhanga, 2012. – Projetos Locais “Artes Cênicas”, Sesi Santo André, setembro, 2012. – FETEP Nacional 2012, Penápolis. – Projetos Locais “Artes Cênicas”, Sesi Santo André, 2012. – Festival Internacional de Teatro para niños “El Circo, Tucumán, Argentina, 2012. – 1ª Feira Internacional do Livro de Suzano, abril, 2012. – XII Festival Internacional de Teatro Emilio Aparício, Republica Dominicana, 2012. -Encuentro Internacional de Teatro Experimental para Niños, na Argentina, 2012. – Edital PROART da Secretaria de Educação de São Paulo-SP, 2012. – II Festival Nacional de Horizonte no Ceará, 2012. – SESC Santana, em setembro, 2011. – SESC São Carlos, em Maio, 2011 (Projeto parceria entre SESC e Prefeitura de São Carlos). – Temporada no Teatro Zanoni Ferrite na cidade de São Paulo em Março e Abril. – Edital Teatro Distritais – São Paulo), 2011. – SESC Thermas Prudente, em Março, 2011. – Índia Theatre Olympiad: International Theatre Festival 2011. – Cuttack, Orissa, Índia. – Semana Cultura “MS em Cena” – 5ª Representação, Três Lagoas, MS, 2011. – HIGH FEST International Performing Arts Festival 9th edition, 2011, Armênia. – 7mo Encuentro de las Artes Escénicas y Alternativas México 2011 (ENAEA). – Tercer Festival de Teatro Internacional FESTIN 2011, em Lima – Peru. – 10th Internacional Festival for Puppet Theatres “Laboratory Festival Zuikis Puikis” em Utena na Lituânia, 2011. – IV Festival de Teatro da Amazônia Mato-Grossense, Alta Floresta – MT, 2011. – XI Festival de Teatro de Bonecos do Shopping Jardim Sul, 2011. – Edital de Temporada dos Teatros Distritais de São Paulo, 2011. – Edital Mosaico Teatral da Sescoop, 2011. – 4º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora – 2010, indicado para o prêmio de melhor espetáculo, melhor direção, melhor trilha sonora, melhor cenário, melhor iluminação. – Festival Internacional – 4º ENTEPOLA – Chile, Brasil, 2010. – 38º FENATA – 2010 – Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa, para a Mostra de Animação/Bonecos, Ponta Grossa – PR. – 6ª. Edição do Festival Nacional Ipitanga de Teatro, Lauro de Feitas, BA. – XIX FETECO – 2010 – Festival e Teatro da UNICENTRO – Guarapuava – PR. – Projeto Pias e Gurias – Teatro Guaíra em Curitiba -PR. – Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais em Mogi das Cruzes-SP. – Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora – MG; – Festival Nacional de Teatro de Campo Mourão – PR; – Festival Nacional de Teatro de Goiânia – GO. – Projeto Galpãozinho da clara – Artes para Infância. – Campanha de Valorização do Teatro de Santo André – SP . – Programa de valorização do Teatro na Educação de Jacareí – SP. – Edital de Projetos Locais, Sesi- SP: São Bernardo do Campo, Cruzeiro, Santo André e Suzano. – – SESCs: – Ribeirão Preto, Santana, São Carlos, Thermas Presidente Prudente, Bauru, Interlagos – SP; Sesc Campos, RJ; SESC Apucarana – PR, SESC Umurama – PR, -Temporadas em Espaços Publicos e não convencionais: Largo do Carmo, Largo do Rosário, Largo da Catedral, Capela de Sebastião, Casarão do Café, Estrada Santa Catarina, Lagoa do Nirvana (com Triplico dos Escusos). – Temporadas em teatro: – Temporada no Teatro Zanoni Ferrite – Edital Teatro Distritais – São Paulo, Teatro Santa Cruz – SP, Teatro Ressurreição – SP, Galpão Arthur Netto, Casarão da Mariquinha, Teatro Vento Forte-SP.

Endereço

Rua

Isabel Cristina Xavier Franco.

Complemento

Gleba C3

Cidade

Gleba C3

Número

115

CEP

08770-590

Comprovente de Endereço

Categoria Especial?

Não
Comprovente de Categoria

Conceito

CONCEITO. O Triplico Ancestral: Clareiras é a performance pertencente ao Triplico Ancestral, que emerge nas qualidades intrínsecas as anterioridades identitárias desses artistas multimídia inseridos no Ciclo da Mogianidade Caipira, este que é espectro de pesquisa, vivencia e criação da Clara Trupi de Ovos y Assovios, composto com mais de duzentos (200) trabalhadores de arte e cultura. Esses triplico em performance, conta também com as obras: Pedras e Terreiras, ambas essas instaladas na cidade de Mogi das Cruzes, seguindo a linha especifica de ocupação desses territórios inerentes aos preceitos socioculturais evocados do povo caipira. Iniciando esse triplico com a performance: Pedras, na qual adentramos o espaço publico urbano do centro dessa Mogi, transpondo-o através de pés descalços esse asfalto da madrugada, perpassando com os dois performers: Chaer e Rodrigo, e as Instalações: Dois Carrinhos de Supermercado Tacando Rosas Nos Postes Apagados da Madrugada, feitos esses em cores esmaltadas diversas, sobre galhos secos de mamonas. Constituindo este limiar dialógico de nossa fragilidade transgressora em Intervenção aos corpos instituídos e arbitrários da madrugada: prostituições, serviços essenciais, barracas de cachorro quente, policias, andarilhos, farmácias, tráfico, devaneios, e todo resto. Essencialmente reverberamos nossos passos irônicos e compostos instalativos, ante as coisificações arquitetônicas desse espaço-temporal da matina. A perpassar sete construções dispostas pelas oligarquias dominantes (de muitos séculos) ou mesmo outras de vigência popular, como as da Mineradora Geral do Brasil, Igreja do Rosário dos Homens Pretos, Shopping Center, entre outros. Nas quais vigoramos nossas instalações em Rosas, ao sarcasmo ou empatia dessas horas, nesses que são territórios erguidos (ou derrubados) desta província, que ainda assim clareia ao fim desses percorreres, na aurora alaranjada do dia. Na segunda performance deste composto: Clareiras, reverberamos os passos, plásticas e ritmos que se dão dançados à abrasileira, sobre corporeidade abarcadas as manifestações tradicionais desse solo ancestral caipira. São clarividências que se espaçam a cidade colonial Mogi, e adentram outros territórios, em espaços de essencial fé popular. Desenraizamos-nos ao encontro dessas intensidades do outro, desses peregrinos ou transeuntes que percorrem essas estradas, essa especifica Rota da Luz. Sempre em alteridade às graças do outro, ou na profusão das nossas próprias crenças, não nos abandonamos, nos entregamos nos respiros dos ares comuns, desses espaços de margeio, nas vias rurais, nós territórios primitivos. Levando nossas ancestralidades profundas ao âmago, de nossas forças mais intensivas, por quilômetros, por cidades, regiões, matas, terras e vida, nessa clareira que se abre, aos passos dos convivas todos, inclusive os nossos. Na ultima performance do Triplico Ancestral evocamos: Terreiras, instalada adentro da Mata Atlântica, na Serra do Itapety, retornando a Mogi, marcando o solo primitivo estratificado na pedra. Onde recorremos ao assentamento dessa Performance na instalação: Banheira em Flor, são galhos secos das mamonas deste lugar, que saltam desta banheira vazia, feita aos olhos presentes desta remota ocupação performática. Para serem reverenciados em mandingas de cultura Bantu, Capoeira, Capoeira Angola, nesses riscados de golpes, bailados e resistência que firmam o terreiro, para propiciar repousos aos corpos comuns. Numa preparação aquietada destes viventes: ao iniciar do enfrentamento dos perigos da mata, com a força das constelações todas, e dos seres ancestrais presentes. Resistir se torna queda nesta cidade árida das oligarquias todas, porém nessas corporeidades, nesses timbres de berimbau, e nos galhos que sobem, ainda desejamos flor a esses senhores, e principalmente aos nossos guerreiros comuns. Nestes que dão floreios, sacrifícios e festejos as chamadas de Angola, essas que tocam as palmas das mãos daqueles que não estiveram ali, sem ao menos resvalar nessas. Fonte de Pesquisa Sociocultural – Ciclo da Mogianidade Caipira. As expansões territoriais já não eram mote exclusivo dos setores dominantes nos fins do século XVII, nela adentravam camadas sociais majoritariamente populares. São esses fluxos migratórios que surgem duma relação de dominação aos povos originários, ou ora de convivência e miscigenação étnica com estes. São estes territórios caipiras evocados nessa obra, nesse Ciclo da Mogianidade Caipira, da antiga Paulistânia, região essa atribuída à Capitania do Sul, englobando partes dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Paraná e São Paulo. Nossa Mogi das Cruzes se forma na difusão popular da cultura caipira, que ora deixa de migrar, para em outras localidades buscar sua subsistência, acabando por sedimentar sua cultura. Nesta cultura de bairro que não se isola, mas que se encontra, num pertencimento comunitário, em seus preceitos religiosos, culturais e sociais. Esta cultura hoje de indivíduos à margem da urbanidade, situados nas regiões rurais, correlacionados pelo trabalho na terra em colaboração, como nos mutirões onde o povo caipira em escambo sede sua força de oficio ao roçado alheio. Ou mesmo em comunhão no compartilhar de suas fés, em cortejos, festas e quermesses religiosas populares, ou aos acontecimentos culturais, relacionados aos contadores de causos, aos cantos cururus, as danças, aos congados, as marujadas, mocambiques, e catiras. Destas muitas celebrações coletivas, dessa cultura caipira, esquecida, estereotipada, e que mesmo assim resiste nas margens rurais, periféricas e nas ancestralidades dessa cidade. Corpo Performático Imanente: Partirmos esses corpos performáticos da primordial experiência humana do acontecer; esse se elucida em sua origem etimológica: à palavra contigere, que significa em simplicidade: tocar. Acontecer é tocar, por isso tocamos as matérias universais, desde as basais: corporeidades humanas em seu complexo aparato motriz, afetivo, sensorial, mental, imaginário, entre tantos, até as materialidades todas: naturais, animais, artificiais, industriais, entre outras. Tocamos assim o outro em estado imanente (que dilata em nossas performances) para nos encontrar, e deixamos também que esse outro nos toque, pois o acontecimento se dá na confluência indiscriminada das partes todas universais, das matérias da Terra e de seu entorno cósmico: solar, lunar, e outros. Fora nessas zonas de confluências que começamos a nos relacionar deliberadamente com nossas constituições culturais, tradicionais e originárias, que ao largo já nos fundamentavam em suas intrínsecas qualidades. Pois para podermos nos enveredar a criação de aconteceres plásticos distintos, únicos e poéticos, era necessário reconhecer (tocar) aquilo que nos fundamentava, que nos coloca firmados na duração alargada do tempo. Aprofundamos assim em performance esse olhar as concepções do real, da vida, das cotidianidades da urbanidade e do meio rural, em novas concepções do acontecer artístico e humano. Recorremos assim às instâncias do descolamento formal ou temático destas bases constitutivas da vida, a elaborar nossos acontecimentos, ocorridos em bruta singularidade no espaço; numa temporalidade fundadora do fenômeno existente em obra. Pois não há como privar esse (ou qualquer outro) cosmo poético da intensidade significativa da experiência do acontecimento, no corpo do outro: vivente, apreciador, ou de nós mesmos feitores, pois a criação performática é um ato em evidência vital. Danças Populares e Poéticas do Corpo. Situada essa Performance na fricção transversal de segmentos tradicionais e contemporâneos, como os Corpos Dançados Abrasileira, imbricados as diversas manifestações culturais do território brasileiro: situando neste fazer à prevalência as de matrizes a Afro-Brasileira, Afro-Caipira, e Caipira como o Congado, Capoeira, Caboclinho, Cavalo Marinho, Bumba Meu Boi, Cacuriá, Jongo, entre outros, que atravessam de referências às ancestralidades de nossos corpos, ritmos e danças. Onde tivemos nas vivências, e experimentações artísticas e culturais com diversos mestres, professores e viventes, como Mestre Silvio Antônio e a Mestra Gislaine Donizeti Afonso da Congada Santa Efigênia, sobre essa tradição do congado e moçambique de nossa cidade, Mogi das Cruzes, como forma de pertencimento a essa cultura ancestral, na qual se decorrerá em seus fundamentos. Assim como nas intersecções com a brincante Neide Maranhão, e seu grupo de cultura popular brasileira: “Jabuticaqui – Ritmos e Tradição”, à pesquisa das danças populares desta obra, vivenciando o universo popular, fundamentado em suas origens mestiças, a promover a diversidade de nossa cultura brasileira e a importância representativa na formação de nosso povo. Ou mesmo nas vivencias da Capoeira com Joaquim Pedro Tico, professor do Capoeira Grupo Cordão de Ouro – Mogi das Cruzes. Entre outros mestres, e viventes que nos atravessam em suas ancestrais manifestações culturais abrasileira. Arte Contemporânea: Nosso intento material se estabelece na transdisciplinar imersão as artes plásticas, visuais, sensoriais do artista, escultor e performer: Mauricio Chaer, que tem em sua trajetória de mais de quarenta e nove anos de ofício ao imergir da Arte Contemporânea. Vigorada desde seu principio as técnicas tradicionais da Escultura em Cerâmica, nesses com eminente reconhecimento internacional; passando pela Escultura Contemporânea em Concreto à Arte Pública. Até as atuais vivenciais as Instalações Urbanas, feita com galhos secos de mamonas, cedro e outras arvores, influídos essas também em intervenções na natureza como à Land Art. E assim nestas intervenções, ocupações e instalações desta última fase de Chaer, se ampliam as possibilidades transversais indiscriminadas com as feituras artísticas as Intervenções Urbanas, Body Art. Happenings, Teatro de Rua, Teatro da Acontecência, Performance, entre outros. Nessas se reúne ao artista multimídia Rodrigo Romão Batista, nas quais nutre aspectos de proximidade estética, temática, cultural que possibilitam camadas de criação infindáveis a constituições de preceitos obrais, que se confundem em sua segmentaridade amalgamar. A estimular uma perspectiva estésica plural, através da criação de formas e acontecimentos, que transitem numa linha tênue: entre compostos plásticos da matéria figurativa e abstrata. Numa via de dilação plástica do acontecimento, que se alarga as perspectivas apreciativas, provocando uma experiência que liberta ao encontro do outro, das manifestações culturais primitivas e tradicionais. Paisagem Sonora nas Musicalidades de Matrizes Abrasileira: Tratamos na performance em constituir Paisagens Sonoras evocadas de forma experimental em permanente estado de improviso, no que se origina conceitualmente a etimologia da palavra Providere; estar em contiguidade do acontecimento, dos proveres estabelecidos do tempo e da matéria. Esses compostos carregados de suas recorrentes ancestralidades, em proposições rítmicas estabelecidas culturalmente, que se norteiam em caracteres musicais elaborados de forma singular nestes vértices populares. Que se incumbem dos atravessamentos Caipira, Afro-Caipira e Afro-Brasileiro, como reverberar poético deste referencial rítmico, destes instrumentos sedimentos aos traços populares, como zabumbas, agogôs, atabaques, pandeiros e alfaias, vigorando também as manifestações religiosas afrobrasileiras como a Umbanda, Candomblé de Angola, Candomblé, em ritmos como Ijexa, Samba Cabula, Barravento, Nagô, entre outros. Percorrendo essas musicalidades num evocar de nossas diversas raízes culturais, com referencia aos grupos tradicionais que percorrem nosso Brasil de forma resistente, como os de Congado, Maracatu, Jongo, Cavalo Marinho, Capoeira, Boi, Cacuriá e tantos outros, que influem as bases de nossas poéticas sonoras, rítmicas e musicais neste percurso performático. Ocupação de Territórios Públicos. Nossa sociedade vive uma intensa crise do que é de interesse publico, devemos ocupar o que é da esfera publica, do que é responsabilidade social, numa contraposição arbitrariamente restringimos esses espaços de reflexão, elaboramos fronteiras ideológicas, corpóreas e matérias. Abdicamos de espaços de inerência comum, sucateando-os a abrir margem à apropriação da especulação de toda ordem. Vivemos uma cultura instaurada do medo, estes condicionamentos culturais (e já biológicos) de nossa experiência de retroação, negamos o que é da vida, do coletivo, do que fora constituído. Reproduzimos estes preceitos opressivos em microcosmos familiares, estes que se caracterizam coisificados, produtos e propriedades, ao gosto dos pressupostos colonizadores que trazemos arraigados em nossa corporeidade. Nenhum sujeito esta excluso deste domínio opressivo, violento e colonizador, destes paradigmas de coerção, exclusão e cerceamento ao individuo, que muito nos afasta de nossa essência a comunhão humana, por isso ocupamos esses territórios de dialogo. Alargamos assim um intercambio de vozes locais, fora dos grandes centros do estado, em municípios com acesso restrito a produção cultural e as artes. Tratamos duma provocação a cidadania artístico-cultural nestes territórios comuns, valorando uma consciência de pertencimento aos espaços de essência pública, com notória responsabilidade e reconhecimento em seus fazeres artísticos, sociais e culturais. Muitas vezes, esses espaços públicos são sufocados por uma cultura de opressão em suas respectivas cidades, numa via contraria ao que propagam, uma riqueza cultura impar a diversidade, e são a esses que nos propomos a fomentar de forma mínima, com essas difusões, nestes representativos territórios de cultura, através de nossas linguagens, inquietações e estéticas. PROPOSTA. Performance – Clareiras. – Clareiras (2020), da Clara Trupi de Ovos y Assovios, Rodrigo Romão Batista e Maurício Chaer; participação de Memeu Cabral. Dançada Performance, Paisagem Sonora, e Instalação feita com galhos secos de mamonas, cedro e outras árvores. Em dimensões variadas. Linguagens Referenciais: Performance, Danças Populares, Dança Contemporânea, Manifestações Tradicionais, Percussão, Paisagens Sonoras, Arte Pública, Body Art, Escultura Contemporânea, Land Art, Site Specific e Intervenção. Duração: Cerca de vinte (20) minutos. Distância: Aproximadamente um (1) quilômetro. Período de Realização: Manhã. Locais: Estrada de terra, Jardim Aracy, Mogi das Cruzes. Compostos da Performance: Essa performance é composta por quatro (4) elementos culturais, corporais, materiais, e sonoros, que norteiam sua feitura artística e cultural, são essas que aprofundamos em transversal profusão de suas propriedades individuadas, reverberando intensivas durações singulares do acontecer em obra. Nas quais correspondem às perspectivas em Instalação interventiva do espaço comum (religioso e temporal), aos desdobramentos corpóreos das danças abrasileira, das artes plásticas transfigurada no corpo performático, e das sonoridades materializada nas matrizes tradicionais e contemporâneas do fazer artístico-cultural brasileiro. Esses elementos todos que se fundem em um corpo poético (e vital), em que suas respectivas zonas de diferenciação são potencializadas na alteridade inerente dessas peregrinações, que compõe assim em intensidades múltiplas ao acontecimento em Performance. Compostos I – Ocupação Dialógica ao Primitivo da Rota da Luz: Esse é o trajeto que firmamos em Performance sobre as seculares peregrinações de povos, tribos, raças, etnias, entre outros, que buscam no elemento da fé percorrida seu estado de profusão relacional as suas respectivas divindades cultuadas, sendo religiosas, míticas, místicas, culturais, entre tantas. E é nessa intensidade correlacional que percorremos em simbiose a estes fiéis, que caminham neste percorrer. São leituras imersivas destes romeiros que em devoção se propõem aos sacrifícios físicos durante dias; são essas rotas de fuga as rodovias convencionais, em estradas antigas que margeiam os centros urbanos dessas cidades, que atravessam nossa Mata Atlântica, Serra do Itapety, essa Mogi. Trazemos neste referencial os devotos perpassam esse rito de deslocamento de longas distâncias, para adentrar estados de profunda imanência primitiva com o tempo. Pois nesses passos de congraçamento coral, se fazem unidade intensiva, ao vigorar das camadas singularizadas, nestes múltiplos que somos. Estabelecem nessas diásporas de firmamento: cosmos transcendentes, que criam essa concentração de forças ao Imago Mundi, como discorre Mircea Eliade sobre os territórios de fé. E nós em obra performática, dispomos nossos devires tantos, a compor em alteridade de espaço e tempo com esses peregrinos, um constituir de fé indiscriminada, universal e imanente. Numa ode de desterritorização da fé, em que esses passos dançados, caminhados, tocados, são pela vida, pelas ancestralidades e as fés indiscriminadas (sendo majoritárias ou minoritárias) que nos atravessam. Buscamos esse estabelecer de congraçamento, de relação que se forma nessas qualidades estritamente diferenciais, desses corpos em devoção popular, e de nossos corpos em arte, em performance, em danças, em deslocamento dos espectros cotidianos. Trazemos assim esses compostos de reatualização simbólica do habitar comum, imergindo os viventes dessa temporalidade performática em correlação neste espaço de encontro, entre indivíduos dessa cultura comunitária, cultura caipira, cultura interiorana, cultura as margens que se afirma em seus preceitos fundamentais ao que concerne às potências concêntricas em intensidades, desejos e espaçamentos diversos. E é neste Site Specific, nessas ocupações territoriais, nosso enfoque a intervir no acontecer, para tornar o acontecimento em vida e performance, nos elementos corpóreos, dançados, sonoros, esculturais e instalativos que dialogam com esse meio circundante. Que abrimos em caminhos imanentes à transcendência mística da fé, nesses objetos imateriais que suscitam nossos imaginários singulares, populares ou sociais. Nesse lugar de epifania secular, que muito nos é similar no que constitui aos nossos corpos do prover à criação, nesses vetores imanentes à composição plástica, que insurgem em cada fragmento dos acontecimentos conceituais, narrativos e performáticos que discorremos em performance. Compostos II – Andarilhos Dançados Abrasileira para Abrir Luzes: Caminhamos feito andarilhos sem delimitação alguma, nesta incursão performática que se decorre nesses espaços de devoção popular, dessas seculares rotas que se fazem presença ao seu epicentro religioso. Nós num contrapondo as vigoramos em seu arbítrio temporal, o caminho se faz em intermitência de fluxos contínuos, não há irrupção, há apenas dilatações dançadas, pisadas, passadas, fenômenos antropológicos dos povos nômades, em que as desterritorizações dos corpos, das matérias, dos afetos, das linguagens, se fazem essenciais para constituição intensiva do acontecimento, como conceitua Gilles Deleuze. E são nos atravessamentos de identidade que aferem nossa ancestralidade ao vigor de nossa imanência latente: originária, caipira, afro-caipira, migrante, imigrante, entre tantas. Anterioridades que nos dão firmamento, potencialidades conhecidas, e mais ainda: desconhecidas, são nestas que nos deleitamos na contiguidade temporal; deste ocorrer peregrino em poéticas presentificadas do real e do transcendente. São corporeidades dançadas aos traços abrasileira, que o performer Rodrigo Romão Batista instala nessa imersão pública, atravessando sua vivência as corporeidades imanentes as diversas manifestações tradicionais e culturais brasileira. Perpassando as danças populares de inerência caminhar, constituída em transcorreres de Cortejos, desde as sedimentares em traços sincopados, as mais marcadas de assentamento corpóreo, como as do Congado, que tem em seu cerne religioso popular a devoção aos Santos Negros e Nossa Senhora do Rosário. Ou mesmo o Caboclinho, de evidente cunho referencial aos povos originários dessa terra, onde se espaça nas danças de passos etéreos, saltados e leves, em desenhos corpóreos que percorrem os espaços públicos em cortejos profanos de carnaval. Vigorando também as danças populares de roda, como o Cavalo Marinho, que se assenta em sua tradição na visceralidade antropológica dos trabalhos de corte da cana, expondo em seu folguedo seus múltiplos personagens e brinquedos, que espoliados socialmente se estabelecem em sua dança de trotes hábeis, rígidos e assentados, que impõe uma saída existente as opressões das classes dominantes. Contudo, também trazemos à evocação da resistente Capoeira, que em justaposição: é luta, brinquedo e dança popular, se modula nas múltiplas especificidades de sua tradição de corpo modal, cíclico, mântrico, ou mesmo em contraposição: liberto em múltiplas nuances de força, dilatação, velocidade, ritmo, entre tantos, pois há de ser plural diante das violências seculares desde os contextos de expropriação escravista até ao sumo da exclusão social contemporânea as minoritárias negras, pobres e periféricas. Essas manifestações que se amalgamam em suas proximidades estéticas, sociais, míticas, religiosas, culturais, que nos dão amplas camadas de constituição em acontecer de obra, performance e de vida. Sedimentando esses elos de pertencimento, para encontrarmos nossas singularidades, que se expandem na expressão dessas poéticas, dessas durações tangíveis de essencialidade fundadora do tempo, do nosso tempo, única em sua feitura antropológica, ritualística, sonora, plástica, dançada em reverência as muitas luzes que nos perpassam. Compostos III – Paisagens sonoras da tradição ao contemporâneo. Nossos corpos materiais nesta performance se propõem a alteração intensiva no reverberar dos acionamentos sonoros, esses que se alargam na feitura rítmica do espaço público, das vozes dos transeuntes, dos passos desses, nas naturezas que emergem em acontecimento, e tantos outros mais, que nos abrimos a alteração de nossos passos, passadas, trotes, pisada, bailados, entre tantos. E dessas Paisagens Sonoras que provém deste cosmo organizacional de nossas materialidades imanentes, que provem as tensões evocadas de objeto a objeto, de pau que aflige o couro da Zabumba, ou nesses metais estratificados do Agogô, que se impõe a vibração latente, entre outros que dilatam em nossos aconteceres dançados. Reverberam-se esses além dos espaços constituídos, em veemências sensórias que atravessam os corpos atuadores, pois ainda é inevitável que essas intensidades sonoras ocupem ao largo as corporeidades todas (as experiências de Jonh Cage trazem a tona singulares paradigmas sobre esses relevos sonoros). Entoando ânima aos seres que se achegam nesses ocorridos sonoros, e aos que essencialmente perpassam esses caminhos de muitas fés. São esses atos musicais percussivos que adentram os espaços todos, para fundar novos tempos, em durações efêmeras, pois é tudo perene e perecível na caminhada. Memeu Cabral traz a sua imersão às múltiplas percussividades dos caminhos percorridos pelo Brasil, com sua brasilidade de arranjador de singularidades rítmicas, pulsos métricos, afetividade aos timbres, e neste dilata nossos aconteceres todos. A alteridade musical se dá nessa peregrinação com seres, pássaros, crianças, mata, luzes, que atravessam esses acontecimentos públicos, nada escapa de sua intensa relação. O som se torna corpo em performance, neste que é metafórica relação de acalanto as nossas anterioridades culturais, artísticas e sociais, diante dos contextos sistêmicos de opressão oligárquicas de toda parte, nos quais estamos às margens periféricas, urbanas e rurais, como caipiras ancestrais e viventes minoritários que somos, em pulsos intensos das matérias todas. Compostos IV – Instalação do Costeiro de Galhos Secos. Será assim em Arte Pública que evocamos em nossos corpos os galhos secos de mamonas, cedro, e diversas outras espécies de árvores, em tratamento envolto de parafina, verniz, tinta acrílica e amarrações de fios distintos, como cipós, cordas, e barbantes. Faremos assim nossa Instalação Escultural dialógica à espacialidade pública, em formas abstratas e em cores vivas indiscriminadas (acentuadas primárias) no deslocamento lírico da visualidade pública das margens rurais destes lugares de peregrinação. Mauricio Chaer dá essas intensidades em seu próprio corpo, partindo do costeiro que se dilata em suas costas, tocando os ares, deste caminho de muitas graças, resvalando para riscar sua plástica aos elementos naturais e coisificados que convergem nesses espaços de inerência pública e primitiva. Instalamos as memórias de mais de quarenta e nove anos de ofício desse artista pleno, que se expande no espaço público em bruta celebração da vida, da arte, do outro. Esse é o seu campo de imersão atual as transversalidades; um grafite de Galhos Secos instalados no bailado indiscriminado de seu corpo, nessas banais mamonas encontradas nos terrenos baldios dessa cidade. Que em Instalação se arriba do corpo de seu feitor, em mote conceitual da Body Art, pois ele é suporte também de sua obra em acontecimento performático, como fora referenciado Oiticica em seus Parangolés. É a escultura rural que andarilha sobre o sol latente dessas estradas, que nos revelam a legitimidade temporal dessas cores quentes de vida latente que transformam seu corpo, suas formas e cores em pele de natureza morta (em realidade) de plena existência: nascida em Performance. Elevando a habitualidade dessas concepções artísticas em novas concepções intensivas de nosso fazer material, assim Chaer é descendente imigrante, português, sírio, caipira, brasileiro (sem orgulho algum), que vigora seu deleite, com esses galhos sacrificados pelo tempo, que torna renascimento no contraste dessas matas, fios plásticos, terras, muros, bichos, postes dessas passagens seculares de vida e fé. São essas as Luzes reais, nada metafóricas, essencialmente solares, da vida, do acontecer; que tomam nossas cores tantas, pois assim é necessário nessa Performance se dar: no vigor das horas primeiras do dia, nesses clareios de peregrinação dos corpos dançados.

Roteiro

Anexo para roteiro
Tempo de apresentação
20 min
Local
Inicio na R. Adolpho Figueiredo Rodrigues até Estr. Antônio Gregório de Paula no Jardim Aracy.

Informações adicionais

Não há informações adicionais

Notas finais

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