Sinopse: TEMPO DE RESPIRO…- O primeiro movimento que integra o ser, deixando o que está fora entrar e o que está dentro sair, onde tudo começa e tudo termina num ciclo. Uma suspensão de tempo dando possibilidades do mais íntegro movimento da vida… a respiração.
Suspensão de tempo essa que nos é tirado, pois só se quer acúmulo em rapidez, que nos leva a aceleração de correr contra nosso próprio tempo, como um eterno trabalho, nos deixando cada vez mais com menos tempo…
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Conceito: Surge como TCC, alimentado pelo olhar sensível somático, da filosofia Taoista, afetos e desafetos, e a escuta própria daquilo que me atravessava em tempos pandêmicos e todas as crises internas nesse momento de confinamento.
Sendo a necessidade do trabalho e sua exaustão, que se trata do recorte capitalista e da produtividade em excesso condicionado a um ritmo disciplinado e acelerado, fazendo com que deixemos o sutil de lado.
Deixando a calma e colocando no lugar a agilidade, deixando o cuidado e colocando a frente a produtividade excessiva.
Daí a importância do “tempo de respiro…”, pois “Há uma conexão entre os processos respiratórios e os estados emocionais. Quando ocorrem alterações nos estados emocionais, o movimento diafragmático e o ritmo respiratório se modificam. Aprofundar e ampliar a respiração pode mudar a qualidade das suas emoções. Uma respiração mais superficial e acelerada pode levar a uma maior dificuldade de controle emocional e percepção de si e do meio. Por outro lado, uma respiração mais lenta, prolongada e profunda pode contribuir para maior consciência corporal, percepção de si, maior controle interno das emoções, dos estados mentais e maior tranquilidade e estabilidade da mente. E com isso você pode cuidar e cultivar a sua saúde física e emocional.” trecho de aula – Lu de Carvalho
Essa dança tem como objetivo relembrar desse sutil e proporcionar essa experiência sensorial, de fato parar para respirar, e trazer textura, a linha tênue entre a calma e aceleração.