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Código:
Mostra #2029

Dados gerais

Nome completo

Luiz Gustavo Coroni André

Nome artístico

Luiz Gustavo Coroni

Data de nascimento
29 / 06 / 2000
Email

luizguco@gmail.com

RG

52.843.794-x

Cópia do RG

Breve currículo

Luiz Gustavo Coroni é artista cadastrado na cidade de Mogi das cruzes desde 08/2017, mas iniciou seus estudos artísticos em 2012 Participou do grupo de teatro estudantil ousadia (2015-2017) Integrou as oficinas do galpão Arthur Netto em circo e teatro (2016-2019) Formado em Libras pela escola Estadual Washington Luis em Mogi das Cruzes (2018) Fez parte da companhia de circo contemporâneo e dança Cia.Circo-lô, fundada através das oficinas que foram fomentadas pela prefeitura de Mogi das Cruzes (2018-2019) Concluiu a oficina 1 do Núcleo Luz durante a pandemia (2020) Estudou Introdução a Pedagogia de circo infantil no programa Fábricas de cultura (2021) Fez parte da primeira turma em formação de fotografia em circo, dirigida por Micael Bergamaschi (2021) Realizou a residência Multiperspectivismo da companhia Tfstyle na Oficina cultural Oswald de Andrade (2021) Se formou em diversas modalidades de dança como bailarino na Escola Fernanda Moretti onde também fez parte da companhia de musicais (2019-2021) Foi orientado no programa Transversalidades Poéticas com o trabalho Corpo-Edifício, pesquisa do Coletivo 11Boygi, estreando no edital 1° Caravana Circo Corredor (2021) Iniciou os estudos em perna de pau em 2021, realizando diversos trabalhos em eventos particulares de corretoras de imóveis Atuou no bloco dos independentes que percorreu o centro da cidade de São Paulo, evento da prefeitura da cidade. No dia 7 de setembro foi realizado uma caravana no Parque do Ipiranga em comemoração ao bicentenário da independência (2022) Estudou técnica masculina de ballet intermediário, nos cursos livres da Edasp com o professor Paulo Vinícius (2022) Participou das aulas de ballet ministradas por Milton Kennedy, com a proposta de viabilizar a técnica para pessoas não-brancas, no Crd (2022) Junto com o Manifesto DesVirada cultural realizou diversas apresentações e performances com o trabalho Corpo-Edifício onde também estreou a pesquisa Guerra das Patentes, na ONG Makauba (2022) Formou-se em segurança do trabalho na Etec Presidente Vargas (2022) Foi aprendiz no ciclo 1 do Núcleo Luz (2021-2023) O coletivo 11Boygi aplicou, no Festival de verão da prefeitura de Mogi das Cruzes, uma oficina de 5 dias tendo por meio de investigação a expressão corporal e ferramentas de técnicas de dança, circo e teatro (2023) A Cia lá vem elas realizou através do edital 002/2023 da prefeitura de Mogi das Cruzes seu primeiro bloco de carnaval, atuando como idealizador e artista do evento Atualmente é aprendiz no projeto Folia de formação e desenvolvimento artístico circense Habilitado na Norma Regulamentadora n°35 Participou da Virada Esportiva 2023 da cidade de São Paulo

Endereço

Rua

Rua João Batista Fitipaldi

Complemento

casa 1

Cidade

casa 1

Número

287

CEP

08715-640

Comprovente de Endereço

Categoria Especial?

Sim
✓ atuante ou que manifeste na performance proposta ações afirmativas LGBTQIA+
✓ negro, negra ou afrodescendente
Comprovente de Categoria

Conceito

Diante de uma sociedade capitalista, que cobra empenho e adequação para que se tenha remuneração, percebemos as diferenças discrepantes do ponto de partida de cada indivíduo. Quando levamos em consideração etnia, regionalidade, orientação sexual e outras questões, podemos visualizar as desigualdades que afetam o tal “empenho e adequação” de cada pessoa dentro de um mesmo grupo. Para alguns existe a necessidade, implícita, de silenciar partes importantes de seu próprio ser, para que possam fazer parte de um grupo específico, seja de trabalho, estudo ou colegas. A partir desta ideia, levanta-se o termo Desbatismo cunhado por Tamandaré, da etnia Tupi, em um debate religioso a respeito de imposições feitas a pessoas indígenas no decorrer da história. Esta performance artística é uma exploração profunda de uma jornada de autoconhecimento e redescoberta. Após anos reproduzindo as expectativas e imposições da sociedade, é preciso reconectar-se com suas raízes, identidade e poder, os quais foram apagados. Os elementos cênicos remetem a retomada do poder pessoal de escolhas do indivíduo, comunicando isso ao abandonar sua máscara e se manter em suas pernas de pau, que podem ser interpretadas como um objeto de poder e grandiosidade. Desbatismo busca não apenas contar uma história individual, mas também abrir espaço para diálogos e reflexões mais amplas sobre as experiências compartilhadas por muitas pessoas negras, LGBTQIAP+ e periféricas em nossa sociedade. Durante a performance, o protagonista mergulha em uma série de experiências físicas e emocionais, através do circo e manifestações da diáspora, que refletem sua jornada de autodescoberta. Ele se liberta gradualmente das expectativas externas e estereótipos impostos pela sociedade, confrontando suas próprias inseguranças, traumas e conflitos internos. Por meio de gestos, movimentos corporais e expressões faciais, o protagonista expressa a complexidade do eu e as camadas de sua experiência de vida. Compartilha momentos de dor, resistência, resiliência, mas também de esperança, alegria e celebração de sua cultura e herança. A performance acontece em um espaço marcado pela juventude mogiana, onde o protagonista se encontra em um ambiente que reflete a história pessoal e cultural de diversos jovens.

Roteiro

Uma pessoa, de perna de pau, vestindo uma máscara neutra e adereços de pouca mobilidade dobra a esquina, em direção a praça, correndo até chegar ao pé do palco central. Coloca a mochila, que traz nas costas, na ponta do palco e se apoia em seu cajado para subir pela parte mais alta do local. Esbaforido por conta da correria, começa a reproduzir movimentos de balé. Após ensaiar de maneira incessante e se sentir esgotado, despenca no chão cansado. Ao chegar ao chão, não se permite sofrer e mantém a postura, se cobrando em reproduzir movimentos da dança contemporânea e acaba se irritando com as falhas constantes. Respira fundo e decide se dedicar a descobrir novos movimentos com seu corpo, com isso percebe que consegue se colocar de pé. No movimento de subida a pessoa retira sua máscara, colocando a mostra seu verdadeiro rosto e expressões. Novamente em pé, agora com novas motivações, experimenta o movimento de pêndulo através da estática, no processo de apropriação de seu corpo, reproduz a ginga da capoeira. Através de manifestações da diáspora se desprende de partes do figurino e novamente vai ao chão, agora por vontade própria. Coloca a máscara ao seu lado e começa a reproduzir movimentos da capoeira no chão. Após sentir a retomada de seu corpo e movimentos, senta-se na beirada do palco. Pega de dentro da mochila seus próprios adereços e os coloca, encara a máscara, avaliando se ainda deseja viver atrás dela. Apoia seu cajado no palco, pendura a máscara nele, se levanta e sai em direção a vida.
Anexo para roteiro
Tempo de apresentação
08 min
Local
Largo do Carmo – Centro – Mogi das Cruzes

Informações adicionais

Não há informações adicionais

Notas finais

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