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Código:
Mostra #2019

Dados gerais

Nome completo

Marcos Aurélio Faria Rocha

Nome artístico

Marcos Farias

Data de nascimento
14 / 12 / 1998
Email

marcos_farias2015@hotmail.com

RG

560458198

Cópia do RG

Breve currículo

Marcos Farias – Tem formação técnica em teatro pelo Senac Lapa Scipião. Já participou de vários workshop’s e oficinas culturais de danças, teatro, teatro de bonecos, canto, audiovisual, fotografia, artes plásticas. Em 2019 junto a ex alunos de oficinas culturais criou o núcleo OGato-Gago onde fez parte de produções adaptadas ou autorais, Em 2022 compôs a equipe de produção da 11ª Mostra de Referências Teatrais de Suzano e participou da programação da Ocupação do Centenário de 22. Produziu e atuou no curta-metragem “A Rua”. Começou a dar aulas de teatro em centros culturais e instituições. E hoje faz parte de um projeto de ensino estendido numa escola municipal de Itaquaquecetuba. Integrante do Coletivo do Absurdo, onde parte de criações com pesquisa no Teatro do Absurdo e elementos da Cultura Popular. Circulou junto ao coletivo Gir’As Fuxiqueras com a obra _Ode à petulante poesia de menina-véia-de-guerra através do Proac em Março de 2024. Faz parte do movimento Frente LGBTQIAP+ de Suzano.

Endereço

Rua

Avenida Antônio Marques Figueira

Complemento

Apt. 25

Cidade

Apt. 25

Número

871

CEP

08675-023

Comprovente de Endereço

Categoria Especial?

Sim
✓ atuante ou que manifeste na performance proposta ações afirmativas LGBTQIA+
Comprovente de Categoria

Conceito

Atravessado por reflexões sobre qual o nosso lugar no mundo. Fugindo dos padrões já esperados de uma vida heteronormativa, com privilégios, de um emprego, direito à saúde, a lazer, a uma vida amorosa respeitada pelos pais, a existência do próprio ser sem precisar lutar pela sobrevivência e (re)existência de cada dia. Um pequeno recorde de um artista independente, homem cis, porém um gay delicado, afeminado, não passável aos padrões da normatividade, um nordestino distanciado de suas origens, se entendendo enquanto um homem não branco, apesar de pele mais clara, e alguém que não corresponde com as expectativas do que é esperado de um mundo à sua volta: a igreja, a família, os trabalhos convencionais, os conservadores, os bons costumes, a um governo que não olha para além dos seus gabinetes. Para alguém que não se encaixa nos lugares, se pergunta: Para onde ir? Onde existir? Onde viver? Sendo quem se é e não abrindo mão dos seus ideais, daquilo que acredita. Será que é errado? Será que é realmente incompreendido? Será que consegui comunicar aquilo que realmente pensa? Ou será que apenas não é interessante ser ouvido? E se domesticar, seria possível conviver com o que seria o ideal, o aceitável? São perguntas provocadoras a pensar nessa performance. Inspirado na música de Pitty, no qual a canção da cantora fala sobre uma suposta rendição a um sistema e a indústria pop, só que mesmo assim se mostra e continua resistindo em ser Bicho Solto. Correlacionando a performance da saudosa artivista travesti paulistana Claudia Wonder (1955-2010), considerada um poderoso símbolo de luta e (re)existência da comunidade LGBTQIA+, apesar de diversas portas fechadas por afirmar sua identidade como pessoa travesti, permaneceu, forte em seus propósitos ampliando espaços de comunicação e unindo grupos do punk e do rock underground dos anos 70 e 80 em São Paulo. Em uma de suas canções entoa “Vem pra barra-pesada!”, resignificando o termo de algo “errado”, “suspeito”, “perigoso” que foi descoberto. Através dessas poéticas e histórias próprias como ponto de iniciativa para essa nova criação “Bicha Solta: Qual o lugar que lhe cabe?”. Com a voz entoando “Bicho Solto” da cantora Pitty fazendo um paralelo com Bicha Solta que reivindica ser e é, mesmo que algumas vezes precisa se moldar. Utilizando-se de figuras para composição de imagens que tragam esse lugar de uma tentativa do pertencimento, de algumas vezes se ver em situações de performa uma normatividade não pertencente. E um rompante com o lado selvagem que existe do ser quem realmente é. No qual trás pela primeira vez em experiência essa performance.

Roteiro

O artista pretende por meio da música entoar um grito silenciado em frente à um templo religioso como um ato de reivindicação. E através do corpo poder construir por meio de imagens suas inquietações, fazendo outras figuras a partir de elementos que o limitem a determinados espaços que não o cabem. Traçando uma linha de memória da infância no lúdico do poder brincar com papéis de gênero em momentos escondidos, por uma repressão que se tem em cima de uma delicadeza e sensibilidade que possa transparecer em meninos. E por meio de uma plasticidade poder transbordar palavras do ser.
Anexo para roteiro
Tempo de apresentação
15 min
Local
Em Frente A Catedral de Mogi das Cruzes – Catedral Sant’Anna

Informações adicionais

Ser num período de horário ao cair da noite entre 17:00 e 18:00. Para o melhor desenvolvimento da performance seria importante um suporte técnico de som pra voz e áudio.

Notas finais

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